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1. Inteligência Emocional

  • Roberto Lira Miranda
  • 18 de jun. de 2018
  • 4 min de leitura

20 anos de pesquisa sobre a Inteligência

Até muito recentemente a inteligência era vista e tratada como um nível genérico de atributos intelectuais do ser humano.

Mais inteligente ou menos inteligente eram os resultados oferecidos pelos testes de Q.I. (quociente intelectual) em uma escala numérica.

Isso, até o surgimento, em 1983, da obra de Howard Gardner, propondo sete diferentes tipos de inteligência.

Desde então, vários autores, ao redor do mundo, debruçaram-se sobre a tarefa de entender e explicar o fenômeno das “inteligências múltiplas” e seus reflexos sobre o desempenho humano.

O próprio Howard Gardner, com novos títulos; Daniel Goleman, com o celebrado “Inteligência Emocional” em 1995; Karl Albrecht, com Inteligência Social, em 2005, e Inteligência Prática, em 2008.

Todas essas obras tem em comum o fato de abordarem a Inteligência Humana a partir, especificamente, dos enfoques da Psicologia e da Psicanálise.

Eu me orgulho de participar desse seleto grupo de estudiosos como um dos seis primeiros, em todo o mundo, a escrever sobre o assunto.

Dominando os Poderes da Mente em1995 / Além da Inteligência Emocional em 1997 / Inteligência Total na Empresa em 1999 / A Era do Talento em 2002 e O Deus Óbvio 2015.

No livro “Dominando os Poderes da Mente”, de 1995, reeditado em 1997 com o título de “Além da Inteligência Emocional”, descrevi e ilustrei a sequência natural (e lógica) de evolução da inteligência do ser humano, ao longo de seis grandes grupos de aptidões, inteligências ou talentos:

1. Corporal/Visceral

2. Preventivo/Organizacional

3. Emotivo/Relacional

4. Analítico/ Fatual

5. Intuitivo/Conceitual

6. Metafísico/Espiritual

A maior contribuição desse livro para o entendimento do fenômeno das múltiplas inteligências foi sua exclusiva abordagem antropológica que, em lugar de exibir os modelos de Inteligência como um fenômeno estático e aleatório, explora e justifica a dinâmica do processo de evolução da inteligência, desde o surgimento da vida no planeta até os dias de hoje, e projeta, para o futuro, a continuidade dessa evolução, explicando porque, quando e como os diferentes polos de inteligência se desenvolveram, sempre como uma resposta às demandas do ambiente, vertente consagrada na obra de Charles Robert Darwin.

A Inteligência Corporal

Todas as aptidões do ser humano foram desenvolvidas através de um longo processo de aprendizado que demandou milhares de anos de evolução. As primeiras aptidões do homem, e de todos os seres vivos, são aquelas essenciais ao atendimento de suas necessidades fisiológicas básicas e imediatas. Ao longo de milênios, o homem exercitou suas aptidões corporais para a busca de alimentação e acasalamento, enfrentamento ou fuga de ameaças.

A Inteligência Organizacional

Utilizando apenas seus talentos corporais, o homem teria entrado em processo de extinção, vencido pelos animais mais fortes e mais rápidos. Ele precisava evoluir. Tornar-se mais forte, mais rápido... ou mais inteligente. Enveredou pela última alternativa. A ciência afirma que o homem “optou pelo córtex”. Aprendeu a proteger-se, a organizar e a conservar recursos. Abandonou a vida nômade e iniciou a agricultura e a pecuária.

A Inteligência Social (Emotivo/Relacional)

Passou a viver sempre em grupos, para atacar melhor e defender-se melhor. Aprendeu a comunicar-se por sinais e sons. Com o tempo, desenvolveu uma linguagem verbal, falada e escrita. Organizou comunidades e estruturas de produção e comando. Evoluiu das respostas instintivas para as respostas intelectuais. Desenvolveu a inteligência superior.

A Inteligência Crítica (Analítico/Fatual)

Começou a observar e a analisar o ambiente ao seu redor. A qualificar, quantificar, avaliar, comparar e compreender. Começou a imitar a natureza, descobrindo o domínio do fogo, o magnetismo, a eletricidade, a fundição dos metais, as primeiras ferramentas e as máquinas elementares, como a roda, a alavanca e o plano inclinado. Desenvolveu as ciências matemáticas, a medicina e outras ciências humanas.

A Inteligência Criativa (Intuitivo/Conceitual)

Inventou coisas que não existiam na natureza.

Criou e desenvolveu as artes, as ferramentas e as máquinas complexas. Inventou a máquina a vapor, o motor elétrico e os motores de combustão.

O automóvel, o avião, a lâmpada elétrica, a fotografia, o rádio, a televisão e o computador.

Criou as empresas, a indústria e os processos de produção e administração de negócios.

A Inteligência Espiritual

O homem não parou de evoluir. Procura respostas para a origem e para o sentido da vida.

Cada dia mais, entende o universo ao seu redor, refina suas aptidões e desenvolve aptidões espirituais.

Persegue a realização de todos os seus ideais e a maximização de todo seu potencial. O futuro da espécie aponta em direção à conquista de superiores capacidades de entendimento e onisciência. Nos milênios por vir, a inteligência do homem se aproximará dos ideais que ele próprio atribuiu ao “criador”.

No livro “Além da Inteligência Emocional” chamei os conteúdos da Inteligência Espiritual de aptidões QuaD (os poderes “quase divinos” do homem) e fiquei devendo aos leitores seu detalhamento.

Agora, vinte anos e muita pesquisa depois, estou entregando ao público o livro “O Deus Óbvio”, ficção extraída do “Além da Inteligência Emocional”, que resgata os conceitos dos seis polos de aptidões, introduz o conceito dos 4 I´s do Aprendizado e preconiza o futuro das aptidões “quase divinas” do homem ao longo dos fenômenos cognitivos (área do SABER) e das forças físicas da mente (área do PODER).

(Perguntas? Utilize o campo CHAT deste BLOG)


 
 
 

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