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3.2. O Raciocínio Lógico (Crítico-Analítico)

  • curadoria3
  • 7 de ago. de 2018
  • 3 min de leitura

Segunda aptidão do Processo Empreendedor de sucesso

Nos artigos publicados neste BLOG, sob os títulos “Talento Empreendedor” e “O Processo Criativo”, começamos a explorar os caminhos para que o leitor possa acessar, usar, apreciar e desenvolver todos os tipos de talentos naturais da espécie humana: os corporais, os organizacionais, os sociais, os críticos, os criativos e os espirituais. Todos nós temos todos esses tipos de talentos, em diferentes dosagens. E já sabemos que o bom sucesso de nossas iniciativas, no trabalho e na vida, depende do uso de todos esses talentos, ​quer eles sejam ou não nossos talentos mais destacados. As pessoas extremamente criativas e fantasiosas têm uma tendência a serem pouco precavidas e, até, incautas. Isso é natural porque elas têm muita confiança em suas ideias. Não dá para pedir que elas sejam igualmente precavidas. O que elas podem e devem fazer é usar a precaução – para ajudar a garantir o sucesso de suas iniciativas. Elas também tendem a ser pouco afeitas ao proc​esso de coletar e analisar dados e fatos. Einstein disse, certa vez, que “a imaginação é mais importante que o conhecimento” e os muito criativos gostam dessa ideia. Mas o que Einstein propunha era levar a imaginação para além do conhecimento. Não substituir uma coisa pela outra. Por isso, o processo criativo deve, sempre, procurar amparo na realidade, seja para levar as ideias para além da realidade – e propiciar a criação de novas realidades – seja para avaliar a viabilidade prática e a importância das ideias ou propostas geradas. Isso é o que faz o raciocínio c​rítico-analítico: examina detalhadamente a importância, o valor e a exequibilidade das propostas criativas. Existe um processo prático – fundamentado em raciocínio crítico-analítico – para fazer isso:

1. Nunca trabalhe com apenas uma ideia. Nunca tenha só uma ideia possível para a solução de um problema. Embora você possa usar os critérios de raciocínio a seguir para avaliar uma única ideia, ele será sempre mais proveitoso para o processo de cotejar diferentes ideias ou propostas entre si.​

2. Liste suas propostas aleatoriamente, em grupos de seis (6) e as numere em uma tabela com seis linhas e três colunas: P (proposta), I (impacto) e M (Maneabilidade).

3. Preencha a coluna “I” com respostas à pergunta: “Qual seria o Impacto dessa proposta sobre meus objetivos? (1= muito baixo, 2, 3, 4, 5, 6= muito alto). Dê o grau 6 para o que lhe pareça mais alto, o grau 1 para o que lhe pareça mais baixo e gradue os outros entre 2 e 5, sem empates. Se não conseguir fazer isso com algum grau de segurança, ficará claro que você precisa procurar alguns dados e fatos que amparem seu raciocínio.

4. Em seguida, preencha a coluna “M” com respostas à seguinte pergunta: “Qual é a maneabilidade dessa proposta (a facilidade de colocá-la em prática?). Dê o grau 6 para a que lhe pareça mais fácil (menos trabalhosa, mais econômica) e o grau 1 para a que lhe pareça mais difícil de colocar em prática (mais trabalhosa, mais cara) e gradue as outras entre 2 e 5. Novamente, se não conseguir fazer isso com algum grau de segurança, ficará claro que você precisa procurar alguns dados e fatos que lhe permitam calcular custo e esforço.​

5. Agora, crie um quadro com seis linhas e seis colunas para lançar, nos quadrinhos apropriados, as propostas (identificadas pelo seu número) que se enquadrem em cada nível de Impacto e Maneabilidade.

Quando você utiliza esse processo de avaliação de ideias e propostas ou de seleção de oportunidades, as melhores sempre aparecerão nos seis quadrinhos do lado superior direito. Se você fizer esse tipo de exercício todas as vezes que desejar avaliar criticamente suas escolhas, notará que, com o correr do tempo, seu raciocínio saltará, automaticamente e naturalmente, para as perguntas: “Qual é o Impacto?”; “Qual é a maneabilidade?”. E você será capaz de desenvolver um raciocínio crítico extremamente útil para avaliar oportunidades, ameaças, problemas e propostas de qualquer natureza.

(Perguntas? Utilize o campo CHAT deste BLOG)

 
 
 

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